UM ANO

Hoje faz um ano que estou namorando. Na verdade faz mais tempo que estamos juntos, mas antes de namorar estávamos apenas ficando. Ficamos durante um mês. Tempo que eu consegui enrolar até decidir se queria ou não namorar, se ele era a pessoa certa ou não pra mim.
Decidi namorá-lo mesmo não estando loucamente apaixonada. Queria dar uma chance pra ele e pra mim, pois já tinha escutado muitas histórias de casais, que, por exemplo, a mulher já esta amando, ou que o homem já esta gamadão e sempre tem um ou outro que não esta tão interessado assim, e este também foi o meu caso. Ele estava afim, e eu só queria curtir.
Pensei que isso não aconteceria comigo, porém, eu aceitei namorar o Filipi, e depois de alguns meses já estava gostando dele, e depois de alguns meses estava gostando mais ainda, depois de outros meses estava começando a achar que eu realmente o amava, e que ele era o cara que eu sempre sonhei em ter por perto. E agora depois de um ano que já estamos juntos, até noivos, eu tenho a certeza que eu o amo tanto, tanto e tanto. Antes de completar um ano de namoro eu já sabia que eu o amava, mas cada dia que passa eu o amo mais e fico ainda mais apaixonada pelo meu "japoneisinho". É assim que eu o chamo, ele fica irritado porque ele nem é japonês, mas os olhos dele não são gigantes como os meus, daí eu fico chamando ele dessa forma.
Nesse um ano muita coisa mudou. Aprendi o significado da palavra amar, antes eu sabia que nunca havia amado alguém, mas queria pensar e gostava de pensar que já tinha sofrido por amor, sei lá, tinha cada ideia. Somente agora eu sei o que é amar e ser amada.
Sou muito grata a Deus porque ele colocou o Filipi na minha vida no momento certo, porque se fosse em outra época, talvez, eu nem tivesse dado a chance que a gente precisa para saber que somos feitos um para o outro. Obrigada Deus porque o Filipi é a melhor pessoa que conheço. Ele é inteligente, romântico, carinhoso, amigo, falante, calmo, algumas qualidades que eu não tenho (calma).
Quando eu o conheci achava-o tão diferente, pensava assim: Ele não tem nada haver comigo, não vai rolar nada. Ele não conhecia os escritores, as bandas, as coisas malucas que achava importante. Pensava que só daria certo se a pessoa tivesse os mesmos gostos que os meus, mas comecei a perceber se ele fosse tão igual a mim não conheceria coisas diferentes. E é com as diferenças de opinões e gostos, que aprendemos a ceder, que crescemos. Eu acho que eu cedo pouco. Deveria ceder mais em alguns momentos. Por exemplo ouvir rock quando ele quer, e eu odeio e prefiro ouvir MPB e por aí vai... Quem sabe agora depois de um ano eu comece a ceder e aprender mais.
Eu te amo Filipi. Casa comigo?

Filipi e Lígia