ÚLTIMO DIA DO ANO




Vira ano, entra ano, e parece que as reflexões o os votos por um ano melhor são os mesmos.
Lembramos de tudo que gostaríamos de fazer e não foi feito. Promessas que se perderam no meio do caminho, sonhos que não foram alcançados. Então você chega no último mês do ano, na última semana, no último dia e percebe que talvez algumas das suas metas para o ano que começará no dia seguinte sejam repetidas, mas não vejo problema nisto, o único problema é você não ter sonhos, pois uma pessoa sem sonhos não vive.
2017 foi um ano muito especial e ficará para sempre no meu coração. Desde que peguei o vírus do viajante sonhava em conhecer Paris. Nunca tive vontade de ir a Disney, a NY, mas ficava lendo e constantemente sonhando com o dia que poderia gritar e pular em frente a Torre Eifel.
No segundo semestre de 2016, depois que voltei da Chapada Diamantina, o Filipi e Eu decidimos que no ano seguinte faríamos a nossa primeira viagem internacional e começamos com os planejamentos.
Eu só acreditei que realmente realizaríamos este sonho quando compramos as passagens de avião, não tinha mais volta.
Algumas dificuldades rodearam a nossa Eurotrip, mas ao lembrar disso agora, e sempre que contamos para amigos, familiares e conhecidos sobre nossa experiência contamos rindo, mas na hora a tensão era outra.
É engraçado pensar que o seu lugar no mundo não é o país e a cidade que você atualmente vive. Diariamente tenho a impressão que o meu lugar não é aqui. Me sinto atraída e encantada em morar em todos os lugares que tenho a oportunidade de conhecer, o novo me atraí.
Paris é muito mais do que eu imaginei. Amarei eternamente Paris, agora sou mais apaixonada que antes, não tem um dia sequer que não penso em voltar...
Roma é a minha cidade na Itália, e sonho com o dia que poderei voltar a Europa.
Passei praticamente o ano todo batalhando para realizar este sonho, e é gratificante lembrar tudo o que pude viver e aprender com estas férias.
Neste mesmo ano de tanto entusiasmo e planos soube que seria dispensada da empresa que trabalhava desde 2004. Por um momento pensei em anular a vontade de ir a Paris, mas logo este pensamento tomou o seu rumo e foi embora.
Foi o ano que comecei a fazer terapia, não pensei que precisava, me achava a melhor pessoa do universo, que pudesse resolver todos meus conflitos internos sozinha, mas não posso. Primeiro preciso de Deus, depois do Filipi, da minha família, e a terapia tem me ajudado a pensar fora da caixa e a tratar coisas que estão enraizadas no meu coração.
Fora esta série de acontecimentos e mudanças também decidi que mudaria de igreja, a igreja que por quinze anos foi o meu lar. Esta foi a única meta que não foi concretizada por completo, pois ainda não consegui encontrar uma nova casa para cultuar o meu Deus.
Sou muito grata ao meu Pai por ter vivido estes 365 dias com muita intensidade porque não sei fazer de outra maneira.
Feliz porque algumas amizades foram reconectadas e outras somadas a minha vida.
E sei que Ele tem o melhor pra mim.
Que venha 2018 repleto de desafios e respostas.

Feliz Ano Novo!

Comentários

  1. Parabéns menina...continue com seus focos, não desista Jamais. Feliz e abençoado 2018 - Marcos Freitas

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    1. Marcos Freitas, somente agora vi o seu comentário. Fiquei feliz :)
      Não sabia que você acompanhava o blog. Bjos

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